O uso da maconha para o tratamento da Esclerose Múltipla

Autores: Alexia Bárbara Porto Mollinar, Aniele de Lima Leal, Caroline Pimentel Barleta, et al.

RESUMO

A  esclerose  múltipla  (EM) é considerada  como  doença  crônica,  que  tem  como  característica  ser degenerativa  afetando  o  sistema  nervoso  central  que  como  consequência  provoca  fraqueza, inflamação muscular e perda da coordenação motora nos indivíduos. Assim no caso da utilização da maconha na EM, estudos comprovam que o uso de derivados da Cannabis sativa, tais como o Canabidiol (CBD) e o Δ9 tetrahidrocanabinol (Δ9-THC) podem ser aliados no tratamento da doença. Desse modo, o trabalho tem como objetivo a realização de um estudo sobre a importância do uso da substância  da  Cannabis  no  tratamento  da  esclerose  múltipla  verificando  assim  seus principais benefícios  e  cuidados para a sua recomendação  médica. A metodologia  em questão  foi realizada com base em revisão de literatura utilizando-se uma abordagem qualitativa de natureza exploratória, sob  o  método  de  revisão  bibliográfica.  Os  resultados da  pesquisa  demonstram  que  o  uso  dessa substância  pode  ser  considerado  como  uma  terapia  alternativa  no  processo  de  tratamento  de pacientes que apresentam EM, para que o mesmo possa ter uma qualidade de vida melhor ao longo do tempo. Como conclusão destaca-se que as evidências até o presente momento têm mostrado efeitos benéficos  dos  canabinóides  em  distúrbios  do  sistema nervoso, todavia,  compreende-se  que  ainda necessita-se de estudos de longo prazo, abrangendo uma amostra maior de pacientes.

Palavras Chave: Canabidiol, Doenças neurológicas, Esclerose múltipla, Epilepsia, Dor.

Artigo na íntegra: https://www.brazilianjournals.com/index.php/BRJD/article/view/18160/14671

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